domingo, 7 de abril de 2013

Spirit Carries On


Algumas músicas falam muita coisa em pouco tempo!




11) Scene Eight: The Spirit Carries On
- John Petrucci
[Present]
[Nicholas:]
Where did we come from?
Why are we here?
Where do we go when we die?
What lies beyond
And what lay before?
Is anything certain in life?
They say, "Life is too short,"
"The here and the now"
And "You're only given one shot"
But could there be more,
Have I lived before,
Or could this be all that we've got?
If I die tomorrow
I'd be all right
Because I believe
That after we're gone
The spirit carries on
I used to be frightened of dying
I used to think death was the end
But that was before
I'm not scared anymore
I know that my soul will transcend
I may never find all the answers
I may never understand why
I may never prove
What I know to be true
But I know that I still have to try
If I die tomorrow
I'd be allright
Because I believe
That after we're gone
The spirit carries on
[Victoria:]
"Move on, be brave
Don't weep at my grave
Because I am no longer here
But please never let
Your memory of me disappear"
[Nicholas:]
Safe in the light that surrounds me
Free of the fear and the pain
My questioning mind
Has helped me to find
The meaning in my life again
Victoria's real
I finally feel
At peace with the girl in my dreams
And now that I'm here
It's perfectly clear
I found out what all of this means
If I die tomorrow
I'd be allright
Because I believe
That after we're gone
The spirit carries on

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Sobre o tempo...e outras drogas

Vendo o quanto se cresce com a passagem do tempo fica a pergunta de como ele pode nos afetar direta ou indiretamente no decorrer dos segundos, minutos, horas, dias ou anos. Caberia todo um ensaio sobre uma palavra que pode significar tantas coisas e ser vista de diversas formas diferentes. O tempo que passa no espaço ou o espaço que se perde no tempo? Páginas escritas que levaram tempos para serem boladas. Vidas passadas que já ficaram no tempo e tantas outras futuras que virão.

Muitas de nossas sensações são trazidas com o tempo, a saudade de tempos passados de vidas que estão longe, se foram ou mesmo aquelas que não temos coragem ou tempo necessário para procurar ou voltar atrás. O tempo nos mostra erros ou acertos, vontades e arrependimentos. Das abstrações humanas pode ser nosso melhor amigo ou pior inimigo. Temos um tempo determinado, que muitas vezes não aproveitamos da maneira que queremos.

O tempo não volta! Quanto mais pensamos sobre o tempo caímos em questões curiosas: foi pouco o tempo? não aproveitamos bem nosso tempo? há quanto tempo? no nosso tempo? Ao notar, já foi, foi embora e lá na frente volta com recordações.

Sempre imagino o tempo em que poderemos apenas perder tempo com preocupações de viver a vida e não para representar uma sociedade nojenta e autodestruidora. Como é bom o tempo de um cigarro, mesmo não tendo nem cinco minutos guardados dentro de cada um deles. O tempo interminável de uma brisa refrescante no rosto. O tempo de uma xícara de café. Um tempo para desfrutar com outras pessoas ou consigo mesmo. O tempo veloz com que a correnteza leva a areia cachoeira abaixo. O tempo que nos é estipulado não nos deixa tempo para nada, onde está o meu tempo diário de andar descalço na grama? Está perdido dentro de lotações e poluição.

Não sei se perdemos tempo ou passamos por ele depressa de mais, o certo é que ele nos foi tirado...sinto falta daquele tempo em que os super heróis nos salvariam de todos os problemas, hoje vejo que nossos "defensores" são os piores vilões. Talvez no seu tempo também fosse assim.

Aguardo um tempo melhor para todos. E que todos aqueles podem modificar o mundo tenham tempo de olhar para aqueles que não tem nem tempo de viver por causa de conflitos causados por passatempo de mentes estúpidas, ou aqueles que não sabem quando terão um tempo para comer de novo por causa de empresas que não tem tempo de pensar em menos lucro e mais solidariedade. Um dia será tempo...

O tempo vai passando e uma hora os rostos somem e somente os momentos sem rosto aparecem na memória, como um lunático que está dançando no jardim e este jardim é a sua cabeça. Não importa que se passaram por volta de 23 anos ou alguns meses...Algumas coisas parecem cenas de cinema nítidas, mas sem face sem no entanto parecer que passou o tempo.

Uma vida inteira ainda para saber o que é o tempo ou como aproveita-lo. Na atual circunstância não sei quem aproveita melhor as tartarugas com 150 anos ou as borboletas com 24 horas.

Podem ser coisas da idade ou a idade pode pregar peças sobre o tempo.




terça-feira, 25 de setembro de 2012

-

Não achava que podia ficar pior a situação, ontem estava tudo praticamente bem, mas hoje acho que a ficha caiu e está muito difícil.
Não consigo imaginar como é simplesmente parar de ver alguém que você viu sua vida inteira de repente, quando se é criança é mais fácil porque não se entende muito bem as coisas...

Os próximos dias serão terríveis...

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

E se...

E se o café tivesse demorado...
E se as cadeiras tivessem acabado...
E se virasse a direita e não para a esquerda...
E se o tempo parasse no seu sorriso...
E se as flores que você procura florissem apenas quando você sorri...
E se a vida passasse mais rápido com a distância...
E se os caminhos fossem outros...
E se a vida já soubesse de todas essas coisas...
E se pudéssemos nos dar as mãos...
E se não sorrisse com as lembranças...
E se não esperasse contando os dias que faltam...
E se as conquistas não valessem a pena...
E se a lua não dissesse tanta coisa...
E se os pequenos momentos não fossem tão grandes...
E se pudesse te ver a cada piscada de olhos e não apenas em sonhos...
E se não aguentasse esperar cinco anos...
E se não tivessem mais os carnavais...
E se todos seus planos não fossem planejados...
E se cada gota de chuva trouxessem lembranças boas...
E se as lágrimas se tornassem sorrisos...
E se as noites fossem eternas...
E se a saudade não tivesse sido inventada...
E se a falta de ti se resolvesse virando pro lado...
E se não mudasse minhas idéias...
E se dissermos tudo o que pensamos...
E se foi o destino...
E se foi o acaso...
E se apenas era pra ser...
E se parasse de sonhar...
E se largássemos tudo para ver o mar mais uma vez...
E se ficar velho só faça sentido ao teu lado...
E se estas frases lhe tirassem um sorriso...
E se o vento cantasse seu nome...
E se não gostasse de ti...
E se não acordasse pensando em ti...
E se não soubesse o que dizer...
E se ...

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Fim do Show

Vem chegando o fim do ano, mas prefiro ver como o final de um show, daqueles que fazem a gente se lembrar pro resto da vida como um verdadeiro espetáculo de som, imagem e emoção...

Tudo começa com a espera na fila e a banda de abertura onde a gente fica tenso, sem saber ao certo qual lugar vai pegar, passando calor ou frio e tomando algumas para o Grande momento. Assim foi o começo vestibular, longe de quem se queria estar perto, família indo para longe e aquele maldito calor do verão.

Assim que a banda de abertura entra os problemas parecem passar e a gente acha que tudo vai dar certo. Carnaval, grandes aventuras, até supriram a falta de não ter conseguido, num primeiro momento cumprir minha meta.

Banda se retira, luzes apagam, o palco se modifica e de repente vem os primeiros acordes, aqueles mais alucinados e mandam um super clássico. Depois de tanto esperar e de alguns sacrifícios o sonho se realiza, claro, não consegui nada sozinho, precisei de apoio, confiança, amizade e carinho e tive tudo isso, que já mais será esquecido.

A energia a mil e vem porrada atrás de porrada, ver os ídolos parece algo que se renova a cada canção que você cansa de ouvir no rádio quando elas são tocadas ao vivo. Guns, Sebastian, Aerosmith, Zélia, Roupa, Rush e Smashing, cada um em seu próprio contexto e cada um com uma lembrança inusitada que merecem recordações.

Todo show tem um momento que vem aquela canção, que ou você nunca ouviu ou não sabe direito a letra e aí parece que o show esfria e você fica meio pra baixo esperando a próxima canção. Nem tudo é pra sempre e por mais que seja difícil algumas coisas, mesmo importantes, acabam ficando para trás, magoamos pessoas e somos magoados, mas o show não pode parar.

De repente a banda após algumas músicas subitamente sai do palco e deixa a multidão enlouquecida por alguma música que ficou faltando. Mudar a rotina nem sempre é fácil e perder algumas coisas pode deixa buracos enormes e a gente sem reação, sem saber qual é o próximo passo.

Mas eis que surge alguém de volta no palco e isso já é motivo para gritos enlouquecidos e as energias se renovam, é o memento do primeiro bis. A vida é cheia de altos e baixos e acredito que isostaticamente as coisas tendem a se equilibrar de uma forma ou de outra e o alto astral volta a subir, presença de amigos é fundamental.

O bis geralmente é feito das melhores canções e você fica completamente exausto, precisa de um descanso e do fim do show e a banda some novamente, mas ainda falta aquela balada pra você erguer o isqueiro no alto e cantar como louco até mesmo a melodia, talvez um arranjo diferente algo acústico, meio que fora dos padrões para o momento. Assim foi chegando o final do ano e coisas fora do padrão aconteceram, alguns amigos se tornaram pessoas inesquecíveis, pessoas que não eram conhecidas se tornam de repente inesquecíveis também, os desentendimentos somem e as coisas parecem voltar ao normal, velhos amigos voltam a ficar ao nosso redor.

Finalmente a última canção e é aquela, a mais esperada, que vamos cantar em coro e ter certeza que tudo valeu a pena. De erros e acertos foi feito todo esse grande show, algumas luzes queimaram, uma ou duas cordas estouraram, fugimos do tom, cantamos no momento errado, mas tudo deu certo, levamos a emoção as alturas, sonhos foram realizados, pulamos do palco, vimos a alegria de cada rosto na platéia, fica a idéia de porque não gravamos um dvd? Ainda não acabou essa última canção ainda tem alguns dias ainda para podermos enfim apagar as luzes e ir para casa, descansar e se preparar para o próximo concerto.

O sonho não acabou!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Voto útil?

Semana movimentada no vão livre da Geografia-História, na segunda ato pró-Dilma, uma vergonha para o prédio mais tradicional da universidade e ontem, terça, um maravilhoso debate entre o Plinio e o Zé Maria com a participação de umas 500 pessoas, no início e diminuindo conforme chegava o horário das aulas.

Como pego trem todos os dias é muito interessante ouvir as pessoas falando sobre a política, mesmo na faculdade, quando dizem sobre o voto útil. Já que eu não quero o Serra eu voto na Dilma, ou vice-versa. Me pergunto: Por que? Alguns acham que a Dilma no poder seria a entrada de um partido de esquerda que traria o comunismo para o país, o que é mentira, e assim votam no Serra. Do outro lado os que acham que o Serra no poder traria a direita, que eliminaria todas as molesas que o Lula criou, votam na Dilma.

Por mais que insistam o PT não é um partido de esquerda, só ver os setores que apoiam a Dilma e para quem ela vai dar benefícios, não é para uma igualdade social e sim para o agronegócio e para os bancos. Exatamente igual o Serra. Algumas pessoas, muitas delas, na verdade, ainda se iludem com os maravilhosos programas eleitorais que vêem na televisão. Ninguém para pensar que o que é falado ali são por alguns minutos e o governo será por 4 anos, é muito tempo para pouca mentira.

Um do dois será eleito, para a população seria melhor o Serra, pois com um governo, que eu acredito que não distribuirá dinheiro para ficar imunizado, é mais fácil de se lutar do que contra um governo que comprará as possíveis massas hostis.

Meu voto é Nulo, não concordo com nenhuma das duas políticas e não vou cair nessa de mal menor. Mal menor seria qualquer um dos dois se eleger com o menor número possível de votos e com uma grande parcela da população se mostrando contra ambas as políticas votando Nulo. Votar nulo não é errado, vivemos em uma democracia e temos esse direito. Ao meu ver, errado é votar em branco, pois isso mostra que tanto faz, exatamente como a idéia do mal menor.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Brasil, quase tão laico quanto o Irã e, ainda sim, um país de todos.

Certo dia, há algumas semanas, minha irmã me perguntou algo que m fez pensar: "Estou estudando a Revolução Francesa e vi que a sociedade deixou de ser estamental. Se isso é verdade por que ainda há ricos e pobres? Disse a minha professora que a sociedade ainda é estamental e ela falou que eu estava errada. Como isso funciona?"

De início tentei a explicar a visão da professora e de que a sociedade deixa de ser estamental a partir de quando, perante a lei, "todos somos iguais", afinal é isso que ela "precisa" saber, ao menos por enquanto, para completar seu ensino básico.

Mas para variar mais uma vez o Brasil mostrou o caminho errado de tudo e isso me fez pensar. Todos os que estão ao menos se interessando ao menos um pouquinho com o segundo turno das eleições para presidente ja devem ter se deparado com tantas questões religiosas ou "polêmicas" e a falta de paltas que realmente poderiam mudar o rumo do país.

Tema clássico da vez: Aborto. Não importa a verdadeira posição dos candidatos sobre o assunto o importante é ser contra para a alegria da "Incompetência da América Católica", e agora também protestante. Fico inconformado como ambos os candidatos conseguem mudar seus discursos políticos para GANHAREM votos de determinadas seitas. Pior ainda, como os representantes detas seitas (pastores, padres, e o que mais seja aí dentro) persuadem seus fiéis a votarem em determinadas pessoas. Espero ler algum livro de história do brasil daqui uns 50 anos, acredito encontrar alguma passagem onde mostre o "voto de cabresto" do começo do século XX, mas, mais ainda, espero encontrar o "voto celeste" do início do século XXI.

Por que o aborto é mais polêmico que a destruição das selvas brasileiras? Por que não fazem manifestação contra a destruição do cerrado? Pra onde foram os pampas? Agora não mecham nunca com questões que a igreja não gosta. Por que o tal deus desses mesmos católicos ou protestantes, muçulmanos, hindus, qualquer um desses fica tão zangado com o Aborto, mas deixa deliberadamente que esses mesmos católicos, protestantes, muçulmanos, etc..., DESTRUAM todas as outras formas naturais, que segundo esses mesmos fanáticos, foi o tal deus quem criou?

Se destruir os recursos naturais é moda, então tenho outro tema, por que não falam sobre punir os torturadores da ditadura? Nossa, TORTURADORES, esses nenhuma das seitas fala nada...que estranho...O que me resta mais uma vez é tirar o chapéu para nossos hermanos, que ja resolveram, ou estão resolvendo, bem melhor que nós, todas essas questões.

Fiquemos nós como nossos coronéis, padres e religiosos e nossa burguesia que não quer mudanças....e ainda dizem que a nossa sociedade não é estamental....